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sábado, maio 15, 2004


Ultimamente tem sido assim: quando a sorte me sorri é porque, cretina, já sabe o que me aguarda em seguida.

Não herdamos o sobrado dos infernos. A falecida deixou para minha mãe e para os outros legatários terrenos infestados de posseiros.

Lembrete: dançar um xaxado em cima do túmulo da distinta.
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A vadia da Wanessa Camargo acaba de aparecer na tv com a versão slut do modelito que eu tinha escolhido para usar hoje à noite. Agora vou ser obrigada a matá-la.


posted by Cherry

quinta-feira, maio 13, 2004


Toca o telefone e eu atendo. Ouço com admiração a notícia surreal.

Flashback (em preto e branco) << " Todas as criancinhas de divertem no recreio, menos uma. Ela se esgueira sempre pelos cantos e torce para ninguém roubar sua merenda, implicar com seus óculos ou puxar seus cabelos. Certa vez, acoada pelos outros infantes cruéis com dedos em seta acusadores desata a chorar prevendo a surra que viria a seguir. Qual não foi sua surpresa quando outra menina, não muito mais integrada do que ela mesma se interpõe entre ela e seus algozes para defendê-la."

Fast Foward ( a cores) >> O tempo passa, voa, e as meninas crescem e nunca mais se vêem. A pequena valente se casa e tem uma filha que monta um blog e que vos escreve.

Ainda com espanto e o telefone na mão:

- "A Margarida morreu e deixou um testamento. Estávamos tentando localizar (Mamãe Cherry) que é a primeira legatária."

Não quiseram dizer por telefone o conteúdo do legado, de modo que mama Cherry e eu demos asas à imaginação. Se a vida fosse um filme este seria o momento dos comerciais. No próxima parte descobriremos que herdamos um sobrado velho que, apesar de valer um bom dinheiro, foi construído em cima de um antigo cemitério indígena. Como condição para aquisição de sua propriedade teremos que passar sozinhas uma noite inteira, até o amanhecer, na sinistra construção.

Já estou me preparando: gritos agudos, velas para investigar barulhos estranhos e lembrar de não fazer topless pra não morrer antes do final.



posted by Cherry

terça-feira, maio 11, 2004


Testando o Hello pra ver se presta.


Where is my mind?



With your feet in the air and your head by the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse,and there's nothing in it


Depois da noite de ontem decretei a nova lei nesta casa: fui adotada. Não, melhor: eu nunca nem nasci. Fui trazida no Halloween pela Grande Abóbora. Daqui por diante vai ter que ser assim.

posted by Cherry

segunda-feira, maio 10, 2004




O show do Pixies foi Phoda, assim mesmo com PH maiúsculos. Valeu a grana, valeu o perrengue, valeu o frio. Aliás, estava frio pra caralho. Lá fui eu dar uma de mané com meu casaquinho "ar-condicionado de cinema carioca" tentar enfrentar a tundra gelada paranaense. Me fudi de verde e amarelo. No primeiro dia eu só batia o queixo e pululava, o que contribuiu para me colocar num estado frenético e congelado.

No segundo dia eu vi Pixies na grade, na cara do palco. E não houve frio, não houve cansaço e não houve demora porque a espera acabou e o mundo parou de girar.
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Que brega que isso ficou, mas foi assim mesmo.
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Sobre a coadjuvante mais importe dos dois dias de show: a grade

Pode parecer clichê, mas eu já sabia. Quando comprei meu ingresso e soube que haveria uma segregação entre os que compraram ingressos no primeiro lote e aqueles que compraram no segundo, tive certeza de que isso não ia prestar. Se o preço pago era o mesmo não havia motivo para a separação. Mas como burrice vem de berço, os protestos da galera não surtiram efeito.

A mecânica da coisa foi a seguinte: colocaram duas fileiras de grades moduladas encaixáveis com pouco menos de metro e meio. Entre elas posicionaram diversos seguranças com cacetetes e roupas pretas com estampa de cachorrinhos amarelos , maus e rosnando. A área “VIP”em frente ao palco não ficou lotada e logo se formou um vão, uma enorme faixa sanitária separando as galeras. Enquanto Teenage Fanclub não subia no palco a diversão do povo era passar na frente dos seguranças e dizer “essa porra vai cair” ou “vamos invadir essa porra”.

Não deu outra. Logo na segunda música a grade caiu bem na minha frente. A galera cantava balançando os ferros e um grupo do meu lado derrubou o primeiro módulo. Quando a primeira grade foi totalmente ao chão já não havia mais o que fazer. As pessoas ainda não avançavam em direção à segunda grade com medo dos gorilas de preto, mas bastou o primeiro maluco dançar rebolando sobre os ferros para todo respeito ir para o saco. Os primeiros caras derrubaram mais um trecho da segunda barreira abrindo um corredor entre as duas platéias.

Já dizia a minha avó: onde passa boi passa boiada.

Só lembro de ter gritado puxando a mão Marcelo “Vam’bora! Vam’bora!”. Passamos correndo logo entre os 10 primeiros e não vimos a cena da turba enlouquecida vindo atrás. O fato é que todas as grades foram ao chão e todo o público pôde avançar.

Ainda pude ter o prazer de ver a cara de cu de alguns dos “vips” enquanto nós corríamos e nos embrenhávamos neles até alcançar a grade do palco.

Pros vips que deram chiliquinho: há há, se fuderam

No segundo dia a produção foi mais prudente e retirou a grade por livre e expontânea pressão sem necessidade de invasão. Então pude ir ter com ela, a ilustre Sra. Grade que, dessa vez, era a única coisa entre o placo e eu.


posted by Cherry