Não existe hora menos propícia para atualizar o blog, mas como diz o sábio provérbio popular: que se dane.


Não pretendo matar ninguém de tédio contando tudo o que passou nesse período de sumiço, então vou fazer um bat-resumão:

1 Meu primo sem-noção casou no play do prédio. Não, não foi a festa que foi no play, foi o casório mesmo. Chamaram uma juíza, convidaram meia dúzia de gatos pingados e ofereceram um bolinho com guaraná. O problema é que havia mais gatos do que bolo, de forma que tivemos que parar no Mac Donalds depois.

2 Saí da Escola da Defensoria e fui para a Escola da Magistratura (EMERJ), já que meu objetivo é a Defensoria. Entenderam? Nem eu.


3 Na EMERJ estou submetida a um regime disciplinar nazista que me obriga a passar um cartão magnético na entrada e na saída, de forma que fui reduzida a um código de barras. Assim, não me resta nenhuma outra alternativa a não ser providenciar uma xerox, essa maravilha da tecnologia, para me ver livre dos odiosos tentáculos do sistema.

4 Meu pai está procurando apartamento para se mudar, o que significa que meu espaço para festinhas está ameaçado. Aproveitando então uma rara fase "pai-babão" pela qual ele passa, procuro influenciá-lo positivamente nesse momento. Quando ele cogita mudar-se para um apartamento que julgo que não terá espaço suficiente para abrigar toda sua personalidade expansiva, eu o brindo com palavras de incentivo: "não espere que eu vá visitá-lo neste muquifo."

Afinal, preciso de um espaço para festas onde eu e meus amigos possamos expandir nossas personalidades em conjunto.

5 Fui no ultimo show do ACK. Me senti assistindo ao fim de uma era. De agora em diante, sempre que eu vir alguém escutando Ack vou poder dizer "essa música era da minha época". Snif sniff


E tem também outras coisas que não lembro agora.

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Galvão Bueno, ao comentar a abertura das Olimpíadas em Atenas, se perguntou em tom de pérola filosófica : "porque sera que os dirigentes ( das olimpíadas) têm um coração tão mau?" . Esse cara me mata.